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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ramos do Protestantismo

Na Suíça de fala alemã, Ulrico Zuínglio, Johannes Oekolampad e outros começaram também uma tentativa de reforma da Igreja católica, de caráter mais urbano e enriquecida pelo humanismo de Erasmo.
João Calvino foi o dirigente desta "segunda geração" da Reforma protestante, chamada popularmente calvinista. Esta corrente foi a mais dinâmica e internacional do Protestantismo entre os séculos XVI e XVII.
A Igreja da Inglaterra não se deixou influenciar num primeiro momento pelo protestantismo, mas depois de sua quebra com a Igreja de Roma, começou uma aproximação com os ideais reformados. Atualmente as igrejas da Comunhão Anglicana se declaram claramente reformadas.
Fora desse protestantismo, que muitos estudiosos denominam "magisterial", surgiu outro ramo que se distinguiu tanto do catolicismo romano como das igrejas protestantes de caráter nacional. Este ramo recebe o nome de Reforma Radical. O historiador George Williams distingue as seguintes correntes dentro desta Reforma: Espiritualistas, Racionalistas e Anabatistas. Os anabatistas rechaçaram a união da igreja e estado e repudiaram o batismo infantil, constituindo-se em igrejas independentes ou segregadas. A maior aportação à modernidade descansaria em sua persistente promoção da separação entre a igreja e o estado, a liberdade religiosa pessoal e o exercício de um governo plenamente democrático em suas congregações.
Alguns integrantes e representantes das igrejas batistas não se consideram integrantes do Protestantismo, pois asseguram que não surgiram de uma separação ou reforma da igreja católica, mas sim do desenvolvimento de grupos cristãos "primitivos".
A seguir, uma relação dos principais ramos do protestantismo:

João Calvino
Pré-Reforma
Valdenses
Hussitas
Reforma
Luteranismo
Calvinismo
Igrejas Reformadas
Presbiterianismo
Congregacionalismo
Anglicanismo
Anabaptismo
Desenvolvimento Posterior
Batistas
Metodismo
Adventismo
Desenvolvimento Recente
Pentecostalismo
Pentecostalismo Tradicional
Deutero-Pentecostalismo
Neo-Pentecostalismo

[editar] O Protestantismo no Brasil

Jan Hus
O Protestantismo chegou ao Brasil com viajantes e tentativas de colonização do Brasil por huguenotes (nome dado aos Reformados franceses) e Reformados holandeses e flamengos durante o período colonial. Esta tentativa não deixou frutos persistentes. Uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu, em 1557, numa das ilhas da Baía de Guanabara, fundando a França Antártica. No mesmo ano, eses calvinistas franceses realizaram o primeiro culto protestante no Brasil e, de acordo com alguns, da própria América. Mas, pela predominância católica, foram obrigados a defender sua fé ante as autoridades, elaborando a belíssima Confissão de Fé de Guanabara, assinando, com isso, sua sentença de morte, que causou o fim do movimento.
Com a vinda da família real portuguesa ao Brasil e abertura dos portos a nações amigas, através do Tratado de Comércio e Navegação comerciantes ingleses estabeleceram a Igreja Anglicana, em 1811. Seguiram a implantação de Igrejas de Imigração: Alemães trouxeram o Luteranismo em 1824.
Mais tarde missionários fundaram as igrejas Congregacional e a Presbiteriana, voltadas ao público brasileiro. Em 1882 era inaugurada a primeira Igreja Batista no Brasil, em Salvador. Em 1907 fundava-se a Convenção Batista Brasileira.
Em 1910 o Brasil receberia o Pentecostalismo, com a chegada da Congregação Cristã no Brasil e da Assembléia de Deus. Esta, em particular, foi trazida ao Brasil por dois missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, e estabeleceu-se inicialmente no norte, no Pará. Em 1922 chega ao país o Exército de Salvação, igreja reformada de origem inglesa, pelas mãos de David Miche e esposa, um casal de missionários suíços.

Robert Reid Kalley
Em 1932 alguns ministros da Assembléia de Deus devolveram voluntariamente suas credenciais de obreiros e organizaram Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró/RN.
Nos anos 1950 o pentecostalismo mudou-se com a influência de movimentos cura divina e expulsão de demônios, que geraram diferentes denominações tais como: Igreja Pentecostal O Brasil para Cristo fundada pelo já falecido missionário Manoel de Mello. Em 1962 surge a Igreja Pentecostal Deus é Amor, fundada pelo missionário David Miranda.
Também desta época surgiram outras igrejas, que mantiveram muitas características do protestantismo histórico mas adicionaram o fervor pentecostal, como exemplos, a Igreja Presbiteriana Renovada, a Convenção Batista Nacional e a Igreja do Evangelho Quadrangular, que chegou ao Brasil trazida pelos missionários Harold Edwin Williams e Jesus Hermírio Vaquez, que se instalaram inicialmente na cidade mineira de Poços de Caldas. A Igreja Cristã Maranata foi fundada em Outubro de 1968 no morro do Jaburuna em Vila Velha, Espírito Santo por quatro antigos membros da Igreja Presbiteriana do Centro de Vila Velha.
A década de 1970 viu nascer o movimento neopentecostal, com igrejas que enfatizam a prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada por Edir Macedo, em 1978; a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por Romildo Ribeiro Soares, entre muitas outras. É também nessa década que mesmo a Igreja Católica Romana no Brasil começa a sofrer influência dos movimentos pentecostais através da Renovação Carismática Católica, um movimento originário dos EUA.
Recentemente cresceram as chamadas igrejas neopentecostais com foco nas classes média e alta, com um discurso mais liberado quanto aos costumes e menos ênfase nas manifestações pentecostais. Entre elas podemos citar a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada por Estevam e Sonia Hernandez, a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, fundada por Robson Rodovalho e a Igreja Evangélica Cristo Vive, fundada por Miguel Ângelo.
Se denomina Protestantismo o conjunto de igrejas cristãs e doutrinas que se identificam com as teologias desenvolvidas no século XVI na Europa Ocidental, na tentativa de Reforma da Igreja Cristã Ocidental (Católica), por parte de um importante grupo de teólogos e clérigos, entre os que se destacam o monge agostiniano Martinho Lutero, de quem as igrejas luteranas tomam seu nome. Porém, a maior parte dos cristãos europeus (especialmente na Europa meridional) não concordavam com as tentativas de reforma, o que produziu uma separação entre as emergentes igrejas reformadas e uma reformulada Igreja Católica Apostólica Romana, que reafirmou explícitamente todas aquelas doutrinas rechaçadas pelo protestantismo (Concílio de Trento).O termo protestante surgiu como apelido pejorativo para aquele grupo de príncipes eleitores e cidades imperiais alemãs que se atreveram a expressar seu protesto, o testemunho público de objeção, na Dieta de Speyer de 1529, contra o Édito de Worms que proibía crer e ensinar as doutrinas luteranas naquelas localidades do Sacro Império Romano-Germânico onde ainda não eram conhecidas, mas que entregava completa liberdade ao clero romano para rebatê-las e persegui-las naquelas localidades do império onde já havia sido implantado
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